Nesta sexta-feira, 13 de dezembro, o Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, exibiu mais um capítulo da série “Pós em Ação!” em suas redes sociais. Desta vez, foi apresentado o trabalho da mestranda Matilde Hanamulamba, natural de Angola, que está desenvolvendo seu projeto de pesquisa no país africano. A estudante elaborou um estudo intitulado “Viabilidade Econômica da Pesca Artesanal no Namibe, Angola, África”, sob orientação do pesquisador Marcelo Barbosa Henriques do Instituto de Pesca.
A província do Namibe, localizada no litoral sul de Angola, conta com cerca de 420 quilômetros de zona costeira. Nesta região, a pesca artesanal desempenha um papel fundamental, mas enfrenta desafios impostos por atividades econômicas, portuárias, industriais e turísticas que impactam diretamente a sustentabilidade desse setor.
O pescado é uma das principais fontes de nutrientes de origem animal, indispensáveis à nutrição humana, além de ser um recurso de grande relevância socioeconômica. Por esse motivo, a gestão pesqueira no Namibe tem se dedicado a promover a sustentabilidade dos recursos e a fortalecer a coesão socioeconômica das comunidades pesqueiras locais.
O objetivo do projeto de Matilde é identificar o perfil socioeconômico da comunidade pesqueira artesanal da região costeira da província do Namibe, caracterizar a pesca em termos de produção média total, espécie-alvo, a ocorrência ou não de beneficiamento, o fluxo de venda e a distribuição do pescado, considerando os custos, a receita e os lucros da atividade, a fim de verificar a viabilidade econômica da pesca artesanal daquela região. No momento, a pesquisa está em fase de processamento de dados.
De acordo com a estudante, “fazer o mestrado no Instituto de Pesca está sendo uma experiência enriquecedora, pois estou aprendendo muito com os professores das disciplinas que já cursei. Tive experiências maravilhosas que levarei para a vida. Uma delas foi ter conhecido o Núcleo do Instituto em Campos do Jordão. Aprendi muito com os colegas e, principalmente, com os orientadores”, finaliza.
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Com informações de Andressa Claudino (Instituto de Pesca)