Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo

Atua na defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa Científica do Estado de São Paulo

Pesquisadores do Instituto de Pesca ampliam parceria com universidade dos EUA

Em uma iniciativa para fortalecer laços científicos e ampliar colaborações internacionais, os pesquisadores Claudia Maris Ferreira Mostério e Vander Bruno dos Santos, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Aquicultura, do Instituto de Pesca (IP-Apta), realizaram uma visita à Universidade do Estado de Washington (WSU), na cidade de Pullman, Estados Unidos. A visita, parte do Projeto SPRINT/Fapesp, concentrou-se no Laboratório de Doenças Veterinárias da Vida Selvagem e Aquática (WAVDL), além de outras instalações de campo.

O principal objetivo da viagem foi consolidar a parceria de pesquisa entre as instituições e ampliar as capacidades científicas, abrindo novas perspectivas para investigações conjuntas. “Acredito firmemente que este intercâmbio internacional de conhecimentos e experiências não apenas enriquece a comunidade científica, mas também desempenha um papel crucial na inovação e no desenvolvimento do setor produtivo da aquicultura”, afirma Claudia.

Durante a estadia, os pesquisadores foram recebidos por membros destacados da comunidade científica da WSU, incluindo o Kevin Snekvik, Diretor Executivo do WAVDL, e Nora Hickey, Gerente do WAVDL. Além disso, visitaram instalações lideradas por Michael Phelps, Professor Assistente e pesquisador de fisiologia de peixes e edição genética. As discussões abordaram projetos já em andamento e colaborações futuras, com ênfase no ensino de pós-graduação entre as instituições.

Essa colaboração já começa a dar frutos. Esta semana, o pós-graduando Guilherme Nunes Ferrez, do Programa de Pós-graduação em Aquicultura e Pesca, do IP, embarcou para a WSU para realizar um estágio de pesquisa de três meses, iniciando uma fase promissora para a formação de novos cientistas.

Essa visita reforça o compromisso entre as duas instituições de unirem esforços para o avanço das áreas de aquicultura e medicina veterinária aquática. A parceria demonstra que colaborações internacionais são fundamentais para o progresso científico e para o desenvolvimento do setor produtivo, tanto no Brasil quanto no exterior. Para Claudia, o fortalecimento desses laços amplia o conhecimento técnico e fomenta a inovação, com impactos diretos na aquicultura. “A expectativa é de que essa colaboração continue a crescer, trazendo benefícios mútuos e promovendo o desenvolvimento sustentável do setor em ambos os países”, diz a pesquisadora.

Com informações do Instituto de Pesca

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